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Principais Dúvidas

A SAM construirá a Barragem do Vacaria, cujo reservatório armazenará água suficiente para atendimento ao projeto e disponibilização de água para a população.

Após sua construção, as chuvas encherão o reservatório ao longo de duas estações chuvosas, ou seja, em dois anos.

Há chuva suficiente na região, o que faltam são reservatórios e técnicas adequadas de manuseio da água.

A SAM tem plena consciência da importância da água na região. Por isto a empresa se cercou das melhores técnicas e da melhor engenharia até chegar à firme conclusão de que há disponibilidade de água para o projeto e para a disponibilização para a população. Para tal conclusão, diversos estudos foram realizados considerando as piores médias históricas e prevendo as mais críticas condições futuras de chuva na região.

A distribuição de água é regulada pelo Estado, através de empresas concessionárias ou estatais. Especificamente, na região atendem a Copanor e Copasa. A SAM garantirá a disponibilidade de água no local de captação, nos reservatórios da Barragem do Vale e na Barragem do Vacaria.

A Lotus é uma empresa terceira, independente da SAM e com controladores e gestores diferentes.

Uma vez que o negócio da Lotus é estratégico ao projeto da SAM, a empresa possui 5% de participação na Lotus, um percentual mínimo para garantia de segurança ao negócio da SAM e que não a torna proprietária ou controladora da empresa de logística.

Para o licenciamento de um projeto de mineração a empresa precisa apresentar uma fonte de água viável ambientalmente. Irapé já possui essa viabilidade, pois ela já está construída. Como a barragem do rio Vacaria ainda está em fase de licenciamento é preciso que a SAM aguarde a emissão da licença ambiental, ou seja, tenha a certeza de que ela é viável ambientalmente.

Após o licenciamento (LP) da barragem de água do rio Vacaria, a SAM abrirá mão da autorização que possui para captação de água em Irapé para o Projeto Bloco 8.

O projeto de irrigação é voltado para o pequeno agricultor. O objetivo é desenvolver a agricultura familiar.

Serão até 950 hectares de irrigação, o que permitirá o atendimento de muitas famílias na região. Dentre as prioridades para atendimento estarão as famílias de pessoas envolvidas diretamente com o Projeto Bloco 8, ou seja, aquelas que hoje residem nas áreas onde será o futuro reservatório de Vacaria e o futuro complexo minerário e que precisarão se mudar.

Os usos relacionados à pequenas captações aumentam o benefício social da barragem do rio Vacaria na região. Assim, elas poderão ocorrer, uma vez que se enquadram nas outorgas de usos insignificantes. Não é intenção da SAM utilizar cercas ou segurança nos arredores do reservatório.

Os cemitérios da região serão preservados e estarão acessíveis a visitas, sendo objeto de programa específico durante o licenciamento.

Somente um cemitério precisará ser transferido para local a ser definido junto às famílias dos sepultados.

As cavernas foram estudadas e avaliadas de acordo com a legislação vigente. Aquelas consideradas de relevância máxima serão preservadas. Para as demais, a SAM realizará a devida compensação ambiental a ser definida pelo órgão licenciador.

A SAM comprará as terras e pagará indenização justa por cada benfeitoria. Para as famílias que desejarão receber uma nova moradia, a SAM dará toda assistência e apoio necessário.

O início da negociação das terras e do deslocamento das famílias só ocorrerá depois de um processo conjunto com a comunidade e com outras instituições de informação, planejamento e definição dos parâmetros a serem usados. Tudo isso só ocorrerá após o recebimento da primeira licença ambiental pela SAM.

A intenção da SAM é que, ao final do processo de negociação e indenização, cada família esteja em melhores condições do que as que tinha antes.

A SAM reconhece e respeita as famílias tradicionais geraizeiras e todas as demais pessoas. A questão geraizeira está considerada no nosso EIA (estudo de impacto ambiental) e nós acreditamos que o desenvolvimento do Projeto Bloco 8 não exclui a cultura geraizeira. Pelo contrário, o empreendimento pode ser um aliado dos geraizeiros. A SAM tem programas previstos para fomento e valorização da cultura geraizeira. Além da proposta de criação de uma reserva extrativista geraizeira na região

A comparação dos impactos é melhor avaliada não pela comparação de seu número, mas pela comparação de sua importância. O projeto se justifica porque a importância de seus impactos positivos é muito grande, como se evidencia pela aceitação que ele tem, e permite a adequada compensação e/ou mitigação dos impactos negativos.

A região onde o Projeto Bloco 8 pretende se instalar é uma região que demanda desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida de sua população. Os impactos positivos do empreendimento apesar de serem em porcentagem menor vão gerar uma enorme transformação positiva seja na disponibilidade de água para a região, geração de empregos, renda, pagamento de impostos, atração de novos negócios, entre outros. Sobre os impactos negativos, eles serão todos tratados com os devidos programas ambientais e para aqueles que são inevitáveis, eles serão todos compensados devidamente.

A segurança da barragem não depende do seu tamanho. A barragem de Brumadinho era bem menor que a de Mariana e seu rompimento causou muito mais danos.

A barragem da SAM será construída com tecnologia completamente diferente da utilizada em Brumadinho e em Mariana, além disso, as estruturas de convivência de pessoas, como escritórios e refeitórios, ficarão localizadas em local mais elevado, acima da barragem. A SAM utilizará a metodologia de alteamento por Linha de Centro, que é muito mais segura e vai contar com os mais modernos equipamentos de monitoramento e instrumentos. Existirá, por exemplo, um filtro vertical que acompanhará todo o corpo central da barragem, evitando a passagem de água do reservatório o talude principal ao longo de sua operação.

Além disso, haverá sempre uma distância de segurança – de no mínimo 400 metros – que irá separar o corpo da barragem da área do espelho d’água, garantido sempre sua estabilidade e resistência.

Para aumentar ainda mais a segurança e dar tranquilidade às comunidades, mesmo a barragem sendo absolutamente segura, haverá a construção de um muro de contenção em área logo abaixo do complexo minerário. Num caso de qualquer acidente, esse muro faz com que todo material fique contido dentro da área da empresa, evitando que qualquer onda de rejeitos chegue a quaisquer comunidades.

A barragem poderá chegar até a 165 m de altura. A segurança da barragem não depende do seu tamanho ou altura, mas sim da tecnologia construtiva e de segurança utilizada, bem como pela forma que é operada.

Uma parcela dos rejeitos será reutilizada na construção civil e na pavimentação de leitos de estradas. Outra parcela será depositada dentro da área da cava (Backfill). O restante será armazenado nas barragens de rejeito previstas no projeto. No decorrer de suas atividades a SAM continuará buscando alternativas para o reuso de seus rejeitos de forma a dar a eles outra utilização e assim diminuir impactos em sua operação.

A superfície formada pelos rejeitos poderá ao final encontrar utilização para a construção de uma usina solar ou outra atividade que se mostre mais adequada na oportunidade.

A SAM possui outras áreas minerais na região. Algumas foram pesquisadas e mostraram enorme potencial. Essas áreas minerais poderão ser desenvolvidas no futuro mediante licenciamento ambiental, procedimentos legais devidos, com potencial uso da infraestrutura do Projeto Bloco 8 e sua cava para a disposição de rejeitos. Isso pode fazer com que as atividades de mineração da empresa se estendam de forma sustentável, com a diminuição de impactos.

De fato, em sendo implantado o projeto, abre-se a oportunidade, em função da tecnologia desenvolvida pela SAM e da infraestrutura a ser implantada, de que o norte de Minas se torne em algumas décadas um grande polo de mineração, podendo ser entendido potencialmente como o renascimento do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais.

De qualquer forma, em paralelo à realização de suas atividades, a empresa, em conjunto com os municípios, promoverá iniciativas para o desenvolvimento de alternativas econômicas à região, que tem como objetivo preparar as cidades para o momento em que a atividade minerária se encerrar.

A informação de que a SAM teve um projeto rejeitado em 2010 é completamente incorreta. Em 2010 a SAM iniciou um processo de licenciamento ambiental junto ao IBAMA do Projeto Vale do Rio Pardo, um projeto maior e com mais estruturas que hoje já não existe mais. O projeto atual da empresa – Projeto Bloco 8 – tem configuração diferente, e principalmente aplica tecnologias diferentes do projeto anterior.

A SAM acredita na viabilidade do Projeto Bloco 8 e no desenvolvimento que ele trará para o norte de Minas.

Apesar de seu baixo teor, o minério a ser extraído apresenta características muito favoráveis ao desenvolvimento do Projeto Bloco 8.

Ele existe em grande quantidade na região. No projeto Bloco 8 são mais de 3 bilhões (aqui estamos falando somente desse projeto) de toneladas de recursos minerais confirmados por mais de 65.000 m de sondagem (pesquisa mineral). Além disso, trata-se de um tipo de minério que, por suas características específicas como composição e baixa dureza permite sua concentração por meio de uma tecnologia de tratamento de minério específica desenvolvida pela SAM. Esse processo de tratamento faz com que o minério de baixo teor seja transformado em um produto final de alta qualidade e muito valorizado no mercado mundial o que, entre outros motivos, confirma a viabilidade econômica do empreendimento.

A principal forma de evitar transtornos é fazer com os empregos gerados nessa fase fiquem em sua maioria na região, evitando a migração de grande volume de pessoas de fora. Para isso, teremos um consistente programa de capacitação da mão de obra local de modo a maximizar seu aproveitamento.

Em relação à parcela de funcionários vindos de fora, a SAM contratará empresas com experiência em grandes obras cuja conduta seja focada no respeito e na ausência de conflitos. Além disso, a SAM vai priorizar a construção de alojamentos na área das obras, a fim de minimizar o fluxo de trabalhadores migrantes nas comunidades.

Outros programas ambientais também serão realizados como programas de educação sexual – dentro do programa de educação ambiental – programas de apoio à infraestrutura de saúde, etc. A SAM atuará com mão de ferro para evitar situações como essas.

O minério a ser extraído pela SAM é de baixo teor, o que implica altos custos de processamento para concentração desse minério. Dessa forma, para sua viabilidade econômica, é essencial que a logística tenha custos reduzidos.

O projeto da SAM só se viabiliza com a utilização do mineroduto, que é uma logística que gera menos impactos ambientais, mais segurança e com menor custo de implantação.

Não acreditamos em motivos para o não licenciamento do mineroduto, uma vez que se trata de uma tubulação e cujo traçado pode ser ajustado para evitar de passar em regiões com restrições ambientais.

O uso de ferrovia torna o projeto Bloco 8 inviável economicamente, já que o custo do transporte ferroviário é várias vezes maior se comparado ao custo do mineroduto, além de maiores impactos ambientais, menos segurança e maior custo de implantação.

O minério a ser extraído pela SAM é de baixo teor, o que implica altos custos de processamento para concentração desse minério. Dessa forma, para sua viabilidade econômica, é essencial que a logística tenha custos reduzidos.

O destino principal é exportação, sendo neste momento a China o maior cliente. Em conformidade com políticas e contratos comerciais, todos os tipos de clientes podem ser atendidos, incluindo o mercado nacional, que costuma ser bastante rentável, ainda que pequeno em função do baixo consumo de aço no país.

A SAM capacitará a comunidade local para que, cada vez mais, ela possa se beneficiar não só dos empregos que serão gerados, mas das demais oportunidades que surgirão. A empresa tem consciência de que a região ainda não tem tradição de mineração e por isso precisa ser capacitada para que tenha acesso aos empregos correspondentes.

Como ação de longo prazo, SAM desenvolverá parcerias com instituições de ensino médio e superior locais para formação de mão de obra qualificada.

O processo utilizará reagentes químicos usuais na indústria de minério de ferro, todos eles transportados, armazenados e manuseados conforme as normas técnicas vigentes e as melhores práticas industriais. Estes produtos somente serão dispostos de maneira que garantam a total compatibilidade ambiental.

O processo de tratamento do minério é realizado utilizando, entre outros, amido de milho ou mandioca. Os reagentes em contato com o ar e a água se diluem e se decompõem, sem gerar

contaminação ao solo ou à água. Haverá monitoramento dos efluentes de forma a comprovar o atingimento deste objetivo.

Os rejeitos não apresentam materiais que possam trazer contaminação no solo ou na água. Conforme testes realizados e registrados no relatório final de caracterização dos rejeitos preparado pela empresa Multiplus Consultoria, a pedido da SAM:“ A mineralogia e os ensaios realizados mostram que os materiais analisados não apresentam metais pesados ou outros minerais e elementos químicos que possam contaminar o meio ambiente”.

Os minerais que compõe o rejeito são: majoritariamente quartzo (areia comum), micas (minerais silicáticos muito estáveis) e pequena quantidade de hematita.

O teor médio do minério a ser extraído pela SAM é de 20% de concentração de ferro. Isso faz com que a quantidade de rejeito gerada seja bastante grande.

O termo “empilhamento a seco” refere-se a rejeito filtrado, o que, em rejeito mais grosseiro, é feito com ciclones. No caso da SAM, provavelmente seriam usados filtros prensa.

Após o processo de filtragem o material deve ser transportado, espalhado e compactado em camadas de 50 cm para que ocorra seu empilhamento.

Para que compactação ocorra, entretanto, é necessário que o material alcance a umidade adequada. Nas operações em que o material apresenta umidade baixa é preciso usar a aspersão de água. No caso no Projeto Bloco 8, em que a umidade do rejeito é mais alta, seria necessário que as camadas de rejeito ficassem expostas ao sol até atingirem a umidade adequada para poderem passar pela compactação.

Após o atingimento da umidade ótima, um rolo compactador passará sobre o material por cerca de 3 a 6 vezes. O atingimento dessa umidade ótima apresenta grandes dificuldades operacionais em períodos de chuva, exigindo grande área para disposição do rejeito.

No Projeto Bloco 8 considerando a grande quantidade de rejeitos gerada, estima-se uma área necessária de 8000 ha para operacionalização deste sistema.

Note-se que estes 8000 ha não poderiam ser revegetados até o final da operação, nem ser aspergidos com água para controle de pó. Desta forma seria uma imensa fonte de geração de poeira para a região além da necessidade de aumento da área para o projeto, o que implicaria em mais relocações de pessoas e mais supressão de vegetação.

Foram estudadas várias alternativas de disposição de rejeitos e selecionada a melhor configuração. Uma só barragem aumentaria sua altura e taxa de elevação. Preferiu-se por razão de maior segurança utilizar duas barragens, além do Backfill no interior da cava.

O Projeto Bloco 8 será o primeiro, e até então o único, projeto de minério de ferro no Brasil a utilizar o preenchimento da cava concomitante à operação.

A SAM irá providenciar novos acessos e passagens para as comunidades que serão projetadas e detalhadas no próximo estágio do licenciamento ambiental com a evolução dos estudos de engenharia do projeto. Nenhuma comunidade ficará isolada.

O CFEM passará a ser recolhido quando houver a venda do minério que tem previsão para ocorrer a partir de 2025, com o início das operações do Projeto Bloco 8. Além de Grão Mogol, todo município que possuir alguma estrutura vinculada ao projeto de mineração também receberá uma porcentagem do CFEM. Essa previsão está na legislação que foi alterada em 2017.

A quantidade de água usada para formar a polpa que será transportada dentro da tubulação – cerca 1150 m3/h – será bem menor do que a quantidade de água que será disponibilizada para a comunidade pela SAM em função da construção da barragem do rio Vacaria que será de 4000m3/h.

O mineroduto sai de uma altitude de cerca de 930m e chega a zero no nível do mar. Em função disso, a construção da barragem do Vacaria tem uma relação custo benefício muito mais favorável do que o bombeamento de retorno, que além de caro, seria um grande consumidor de energia.

Ao chegar na região do porto, há previsão de que essa água seja utilizada nas operações industriais no porto sul, no distrito industrial a ser construído no local. Até que esse distrito seja construído a água será direcionada para o mar.

A SAM não medirá esforços para realizar negociações justas, transparentes e com todos os proprietários envolvidos. O Projeto Bloco 8 é um empreendimento de Utilidade Pública, mas isso NÃO exime a SAM de indenizar ninguém.

A SAM é uma empresa privada e a 251 é uma rodovia sob o domínio do Governo Federal. Assim, não há previsão da SAM duplicar a 251, mas creditamos que a implantação do Projeto Bloco 8 vai fomentar várias benfeitorias na região, pois atrairá diversos tipos de empreendimentos, o que poderá inclusive levar à duplicação da BR-251 seja pelo Governo ou por meio de uma licitação para uma empresa especializada. Nesse caso, a SAM poderá colaborar diretamente disponibilizando parte do rejeito gerado em suas atividades para ser utilizado como base para pavimentação de leito da estrada.

Já é possível a empresa se cadastrar via e-mail (contato@sammetais.com.br) ou pessoalmente e, no caso de demanda, nós faremos contato.

A SAM desenvolverá um Programa de Capacitação de Fornecedores, o qual será destinado aos comerciantes locais. Neste programa os participantes receberão todas as orientações para

otimizar e desenvolver seus negócios. O principal intuito é valorizar o comércio local e impulsionar a economia, não apenas junto a SAM, mas também junto as diversas empresas que irão se instalar na região.

As contratações acontecerão por meio de um processo conduzido pelas áreas de recursos humanos da SAM e das empresas contratadas e poderão beneficiar a todos, inclusive quem não tiver participado dos cursos de capacitação que serão ofertados, já que teremos vagas para diversas especialidades.

A SAM e suas empresas contratadas terão por norma buscar profissionais qualificados para cada função, tendo prioridade, em caso de empate de capacitação, os profissionais da região.

Acreditamos que as prefeituras serão importantes parceiras na divulgação das vagas, porém as contratações acontecerão por mérito de cada profissional.

A construção da Barragem do Vacaria não interromperá o fluxo do rio. Com o enchimento do reservatório, o fluxo de água na região abaixo da barragem aumentará fazendo com que os moradores dessa região sejam de toda forma beneficiados independente do projeto de irrigação ou da distribuição de água pelo governo.

Existem diversas maneiras de evitar a geração de poeira durante as atividades de mineração e a SAM vai utilizá-las de forma a manter a boa qualidade do ar na comunidade do Vale das Cancelas dentro dos parâmetros exigidos por lei.

O plantio de árvores criando um cinturão verde, a pavimentação de acessos à usina, o uso de aspersão de água para manter as estradas internas úmidos e a limitação da velocidade dos veículos são alguns deles. Essas ações estão previstas nos estudos ambientais realizados e protocolados na Secretaria estadual de meio ambiente.

Para quem mora às margens do Vacaria, a água continua disponível da mesma maneira, eliminado o risco de o rio secar nas piores épocas do ano. Para isso bastará um simples cadastro, formalizando a outorga de uso insignificante.

É importante ressaltar que a construção da barragem permitirá que este benefício se estenda a um número muito maior de pessoas, seja em irrigação, consumo ou outros usos.

O maior benefício da construção da barragem do rio Vacaria é sem dúvida a disponibilização de água cerca de 640mil pessoas e a possibilidade de viabilizar um projeto de mineração que vai gerar renda, desenvolvimento e oportunidades de milhares de empregos para a região.

A barragem é um projeto que, infelizmente, nunca se tornou realidade e que pode se concretizar por meio do Projeto da SAM. Sem esse projeto, não há perspectivas de orçamento público para construí-la.

Não é intenção da SAM utilizar cercas ou segurança nos arredores do reservatório.

A água da barragem de Vacarias será limpa e de boa qualidade. Na barragem haverá apenas captação de água, nada mais. Não haverá nenhum processo que interfira com a qualidade de sua água e serão tomadas providências para proteção da qualidade da água do reservatório.

O processo de tratamento do minério não ocorrerá na barragem do rio Vacaria e sim no complexo minerário que fica cerca de 20 km de distância. Além disso, mesmo no complexo minerário todos os processos terão alto nível de controle de forma a garantir a qualidade das águas e evitar quaisquer tipos de contaminação no solo.

Haverá monitoramento contínuo da qualidade da água que sai do complexo minerário, de modo a verificar e comprovar sua adequação.

Usinas que envolvam flotação para produção de minério de ferro, entre as quais se incluirá o Projeto Bloco 8, utilizam os seguintes reagentes:

• Amina, reagente que atua como coletor da ganga (minerais sem interesse comercial) na flotação

• Amido, reagente depressor na flotação, que adere aos minerais de minério de ferro, impedindo sua flotação. Na flotação de minério de ferro, que é chamada de flotação reversa, a ganga flutua e os minerais de interesse afundam. O amido pode ser de milho ou mandioca, dependendo de testes específicos periódicos, e do preço do insumo.

• Hidróxido de sódio, utilizado como controlador de pH. Tanto a deslamagem quanto a flotação ocorrem em pH elevado

• CO2 é utilizado na descarga final dos rejeitos, para neutralizar os rejeitos antes de seu lançamento, ou seja, tornar o líquido próximo ao pH neutro, conforme adequado ao lançamento

• Cal virgem, utilizada como coagulante para otimizar a deslamagem e os vários espessamentos

• Floculantes são utilizados para otimizar o desempenho dos espessadores

A maior parte destes reagentes é recirculada para o processo, juntamente com a recirculação de água. Fração residual destes reagentes é liberada no fluxo de rejeitos, sendo neutralizada no lançamento e no longo tempo de residência nas bacias. São produtos altamente biodegradáveis e de baixo impacto ambiental.

Haverá controle na saída do empreendimento de modo a comprovar e documentar a completa compatibilidade ambiental com as normas vigentes.

O Mineroduto é de propriedade e responsabilidade da Lotus Comércio e Logística, uma empresa terceira, independente da SAM. Por serem duas empresas diferentes, dois projetos diferentes, com impactos totalmente distintos, os licenciamentos também são distintos.

Além disso, não há nenhum facilitador quando se tratam de dois processos de licenciamento compostos, cada um, por três fases, todos com a exigência de compensação ambiental e desenvolvimento de EIA/RIMA – que é o estudo de impacto ambiental mais complexo que se tem – envolvendo 2 órgãos ambientais diferentes e diversas outras instituições intervenientes no processo como IPHAN, entre outras. Não haverá nenhum prejuízo na abrangência da análise ambiental.

Esse procedimento de licenciamento da área de mina pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e da logística no IBAMA é idêntico ao aplicado em todos os grandes projetos de mineração de minério de ferro com logística interestadual.

O projeto da SAM só se viabiliza com a utilização do mineroduto. Contudo, não acreditamos em motivos para o não licenciamento do mineroduto, uma vez que se trata de uma tubulação e cujo traçado pode ser ajustado para evitar de passar em regiões com restrições ambientais.

O licenciamento ambiental ocorre de acordo com a localização dos impactos de cada empreendimento. O projeto Bloco 8 tem seus impactos localizados no Estado de Minas Gerais, por isso é licenciado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. O mineroduto, que além de pertencer a outra empresa, tem seus impactos relacionados a dois estados diferentes (Minas Gerais e Bahia) o que faz com que seja licenciado pelo IBAMA.

Sobre o risco de um empreendimento ser licenciado e o outro não, esse é apenas um risco econômico e que diz respeito aos empreendedores, não tendo relação com a questão ambiental.

No Brasil não há qualquer valor mínimo para o capital social das sociedades empresárias, salvo casos específicos como norma regulatória, edital de licitação ou similar.

O capital social não está vinculado diretamente à possibilidade de investimentos de uma dada empresa, uma vez que existem várias alternativas como mútuos, reinvestimentos, dentre outros. A Lotus é uma empresa vinculada ao um conglomerado estrangeiro que possui a capacidade de investimentos vultosos no país. Atualmente, a Lotus buscará o licenciamento de seu projeto de logística, sendo que após julgamento da viabilidade ambiental, receberá novos investimentos e aportes para as etapas subsequentes. A SAM é acionista minoritária da Lotus, como uma investidora da empresa, mas não a sua controladora, tendo em vista a sinergia econômica dos projetos de cada uma delas, não havendo incompatibilidade.

A SAM irá investir 2,1 bilhões de dólares no Projeto. Todo esse investimento será aplicado no Estado de Minas Gerais.

  • Primeiro projeto de mineração no Brasil a considerar minério de ferro de baixo teor
  • Primeiro projeto de mineração de grande porte no Norte de Minas Gerais
  • Primeira operação automatizada (na área da cava) pelo uso de tecnologia 5G
  • Uso de 100% de energia renovável a partir do 5º ano de operação (licenciamento a ser realizado)
  • Projeto com soluções hídricas para a região com a construção da Barragem de água do Rio Vacaria
  • Fomento à agricultura familiar por meio de projeto de irrigação
  • Garantia dupla de segurança nas barragens de rejeito (barragens construídas pela metodologia de alteamento por linha de centro e dique de contenção abaixo da área da empresa)
  • Empresa aberta ao diálogo.

O projeto Bloco 8 está em sua primeira fase de licenciamento ambiental. As obras terão inicio a partir do recebimento da segunda licença ambiental (licença de instalação), prevista para o final de 2023.

Quando estiver no pico de suas obras de implantação, serão gerados cerca de 6200 empregos diretos na SAM o que levará à criação de milhares de empregos indiretos também.

Quando a empresa estiver em operação, serão cerca de 1200 funcionários com a geração de aproximadamente 6000 empregos indiretos relacionados à cadeia de mineração.

Nosso objetivo é contribuir para melhorar a vida das pessoas da região do nosso projeto e vamos privilegiar tanto as contratações quanto os fornecedores locais. Para isso, vamos promover cursos e capacitações para preparar as pessoas e as empresas para atender as necessidades da SAM e de outros negócios que irão para a região.

Sim. A barragem será construída. A SAM está aguardando as licenças dos órgãos ambientais para dar andamento ao Projeto Bloco 8 que considera a construção desse reservatório de água.  A Barragem do Vacaria, que vai armazenar água suficiente para o projeto e para disponibilização de água para a população. E, além disso, teremos um projeto de irrigação para desenvolver a agricultura familiar.

Apesar de já possuir a autorização para usar a água de Irapé em seu projeto, a decisão da SAM é pela construção da Barragem do Rio Vacaria. Entendemos que a construção dessa barragem além de permitir as operações da empresa, vai beneficiar as comunidades da região com a disponibilização de uma grande quantidade de água e ainda um projeto de irrigação. Em função disso, assim que o Projeto Bloco 8 obtiver sua licença prévia a SAM irá abrir mão da autorização para uso da água de Irapé.

O mineroduto será de responsabilidade de uma empresa terceirizada. Contudo, o Projeto Bloco 8 só é viável com a sua utilização para escoar sua produção. O uso de outra forma logística (rodovia ou ferrovia) faz com que o projeto seja inviável economicamente e não possa existir.

 

Além disso, o minerodutoé uma tubulação de aproximadamente 65cm de diâmetro que fica, em sua maioria, enterrada. Ele é menos poluente do que o transporte por rodovia ou ferrovia, pois emite menos dióxido de carbono e enxofre, gerando a diminuição de impactos ambientais.

Nem o mineroduto e nem as demais atividades de mineração irão consumir toda a água da barragem. A Barragem do Rio Vacaria vai gerar água suficiente para atender a todas as operações da SAM e ainda vai disponibilizar 4000m3/h de água para as comunidades. Essa água que estará disponível é equivalente ao abastecimento de cerca de 640mil pessoas por dia. Além disso, haverá a regularização fluxo do rio Vacaria a partir da água armazenada no reservatório.

O Projeto Bloco 8 é mais do que um projeto de mineração. Ele é uma plataforma de desenvolvimento para o norte de minas. Em todos os municípios envolvidos com o Projeto 8 haverá a geração de novas oportunidades de negócios com a vinda de novas empresas para a região para atendimento à mineração. 

Haverá a geração de emprego e renda para a população, fortalecimento do comercio local e a geração de impostos e tributos. Os municípios que terão instalações do Projeto Bloco 8 receberão também o pagamento da compensação financeira pela extração mineral – CFEM que contribuirá ainda mais para a melhoria da qualidade de vida das populações locais.

As negociações ocorrerão de forma justa, transparente e seguindo a lei. Além disso, as famílias receberão toda assessoria necessária durante o processo. Nosso objetivo é que, ao final do processo de negociação e indenização, cada família esteja em melhores condições do que as que tinham antes. O início da negociação só ocorrerá depois de um processo de diálogo conjunto com a comunidade e com outras instituições para informação, planejamento e definição dos parâmetros a serem usados.  Tudo isso só ocorrerá após o recebimento da licença ambiental pela SAM.

A SAM reconhece e respeita as comunidades tradicionais e sua cultura. Os geraizeiros estão considerados no nosso EIA (estudo de impacto ambiental) e somosabertos para ao diálogo com a comunidade e as pessoas. Acreditamos no desenvolvimento do Projeto Bloco 8 como um aliado à cultura geraizeira. Queremos promover o fomento e valorização dessa cultura, criando, inclusive uma reserva extrativista geraizeira na região.

As pessoas e sua segurança são prioridades para a SAM. Nossa barragem de rejeitos será extremamente segura e completamente diferente das barragens que se romperam em Mariana e Brumadinho. Usaremos a metodologia de linha de centro em sua construção. Além disso, vamos ter garantia dupla de segurança no Projeto, com a construção de um muro de contenção, logo abaixo da área do empreendimento, que mesmo num caso extremo de acidade garante que nenhuma comunidade seja afetada.